terça-feira, 29 de novembro de 2011

Revisão de Gramática, Literatura e Geografia


Revisão de Gramática, por Rafael Salomão

Preposição:  é a palavra invariável que une termos de uma oração, estabelecendo entre eles variadas relações. 
Marilia de Dirceu (idéia de posse) 
Poema de amor (idéia de assunto) 
Classificação: As preposições podem ser: 
» essenciais: palavras que só funcionam como preposição. Ex: a, com, em, por, ante, contra, entre, sem, após, de, para, sob, trás, desde, perante, sobre. 
» acidentais: são palavras de classes diferentes que, eventualmente, desempenham função prepositiva. Ex: afora, como, conforme, consoante, durante, exceto, fora, mediante, menos, salvo, segundo, visto. 
Combinação e contração: a preposição não sofre perda de fonemas. Dá-se a combinação com:
 » preposição a + artigos definidos o, os: Fomos ao médico.
 » preposição a + advérbio onde: Aonde estamos indo?

Conjunção: 
Palavra invariável, pertencente a uma classe fechada de palavras que não desempenha função sintática na frase a que pertence e que, no caso de introduzir um grupo nominal, obriga a que esse grupo nominal apresente Caso nominativo.
Existem dois tipos de conjunções: conjunções subordinativas e conjunções coordenativas. 
As conjunções subordinativas introduzem sempre frases, nomeadamente, frases subordinadas (veja-se a entrada sobre subordinadas comparativas para se perceber que não há exceções a esta regra).
As conjunções coordenativas, que estabelecem a ligação entre dois ou mais elementos coordenados, tanto podem introduzir frases como grupos nominais, adjetivas, verbais, preposicionais e adverbiais. 
Conjunções subordinativas:
Ex Já te disse que não vou.
Quando vieres, convido-a para jantar.
Não vou porque tenho trabalho.
Conjunções coordenativas:
Comi bolos e chocolates até cansar.
Ou comes a sopa ou bebes o leite!
Queria ir, mas não posso.

Pronomes Relativos: São pronomes relativos aqueles que representam nomes já mencionados anteriormente e com os quais se relacionam. Introduzem as orações subordinadas adjetivas.
Por exemplo:
O racismo é um sistema que afirma a superioridade de um grupo racial sobre outros.(afirma a superioridade de um grupo racial sobre outros = oração subordinada adjetiva).
O pronome relativo "que" refere-se à palavra "sistema" e introduz uma oração subordinada. Diz-se que a palavra "sistema" é antecedente do pronome relativo que.
O antecedente do pronome relativo pode ser o pronome demonstrativo o, a, os, as.
Por exemplo:  Não sei o que você está querendo dizer.
Às vezes, o antecedente do pronome relativo não vem expresso.
Por exemplo:  Quem casa, quer casa.   
Observe o quadro abaixo:
Quadro dos Pronomes Relativos
Variáveis
Invariáveis
Masculino
Feminino
o qual
cujo
quanto
os quais
cujos
quantos
a qual
cuja
quanta
as quais
cujas
quantas
quem
que
onde


INTERJEIÇÃO: é a palavra invariável que exprime emoções, sensações, estados de espírito, muito utilizado em histórias em quadrinhos, por exemplo:

 Ah! Pode exprimir prazer, deslumbramento, decepção;
 Psiu! Pode indicar que se está querendo atrair a atenção do interlocutor, ou que se deseja que ele faça silêncio.
Outras interjeições e locuções interjetivas podem expressar:
 Alegria: oh!, ah!, oba!, viva!;
 Dor: ai!, ui!;
 Espanto, surpresa: oh!, ah!, ih!, opa!, céus!, puxa!, chi!, gente!, hem?!, meu Deus!, uai!;
 Chamamento: olá!, alô!, ô!, oi!, psiu!, psit!, ó!, psiquitiu!;
 Medo: uh!, credo!, cruzes!, Jesus!, ai!;
 Desejo: tomara!, oxalá!, queira Deus!, quem me dera!;
 Pedido de silêncio: psiu!, calado!, quieto!, bico fechado!;
 Estímulo: eia!, avante!, upa!, firme!, toca!;
 Afugentamento: xô!, fora!, rua!, toca!, passa!, arreda!;
 Alívio: ufa!, uf!;
 Cansaço: ufa!.
A compreensão de uma interjeição depende da análise do contexto em que ela aparece.
Quando a interjeição é expressa por mais de um vocábulo, recebe o nome de locução interjetiva.
Ora bolas!/ Cruz credo!/ Puxa vida!/ Valha-me Deus!/ Se Deus quiser!/ Macacos me mordam! 

A interjeição é considerada palavra-frase, caracterizando-se como uma estrutura à parte. Não desempenha função sintática.


Literatura

Romantismo em Prosa

Com a mudança do publico consumidor da literatura, surgiu um recurso mais baratos para levar os romances românticos ao publico: Os folhetins.
(Obs.: Romance é toda narrativa longa, por isso “romance romântico”)

Folhetins: Era um caderno publicado em jornais, onde o romance era dividido em capítulos, com isso o leitor ficava curioso para saber o próximo capítulo. (isso aumentou a venda de jornais)

O 1º romance brasileiro “A moreninha” (1844) de Joaquim Manuel Macedo.

Existem 4 tipos de romances românticos:
Romance urbano:
Romances Indianistas:
Romances regionalistas:
Romance histórico:


Apenas José Alencar de Guimarães escreveu os 4 tipos de romances:

Romances históricos:
“As minas de prata” e “A guerra dos mascates”.
Romances regionalistas:
“Til”, “O tronco do ipê” e “O gaúcho”.

Romances indianistas:
Ubirajara”(o índio antes da presença branca)
Iracema” (o índio durante a colonização)
O guarani” (o índio já familiarizado com o branco).

Romances urbanos:
“A viuvinha”, “cinco minutos”, “A pata da gazela” e a trilogia do perfil das mulheres, ”Diva”, “Lucíola” e “Senhora”.
Lucíola:
Maria da Glória: Se chamará Lucíola no futuro, prostituta.
Paulo: Homem rico que ao conversar com Lucíola diz que mulheres tem que ser mais respeitadas, mas no final pergunta o quanto ela vale, decepcionando-a.

Senhora:
Aurélia Camargo: Jovem muito bonita, porém pobre.
Fernando Seixas: Namorado de Aurélia, termina com ela e se compromete com Adelaide, pois tem uma dívida de jogo .
Adelaide Amaral: Quando se compromete a família paga um dote para Fernando.

Outros autores:
JOAQUIM MANUEL DE MACEDO – Costumes da sociedade carioca (urbano) - “A MORENINHA” (concha, acho que isso é o suficiente para te lembrar da história)

BERNARDO GUIMARÃES – Romance regionalista –“A ESCRAVA ISAURA”

MANUEL ANTONIO DE ALMEIDA – “MEMÓRIASDE UM SARGENTO DE MILÍCIAS” - Romance de
Costumes (urbano);
Foi publicado primeiramente sob a forma de folhetins, no suplemento A Pacotilha, do jornal
Correio Mercantil.
Apresenta personagens planos, sem densidade psicológica, muitas vezes representativos de seu
grupo social.
É um romance de costumes que descreve a vida da sociedade do Rio de Janeiro do início do
século XIX.
Percebe-se na narrativa a presença do humorismo e do ridículo: o tom geral da obra segue a
tendência do deboche.
O autor se mostra muito bem informado sobre a cultura popular e sobre as relações humanas na sociedade da época.
É uma obra inovadora que prenuncia outra tendência literária – o Realismo


VISCONDE DE TAUNAY – Romance regionalista –“INOCÊNCIA”
Inocência – Filha de Pereira, apaixonada por Sírilo
Pereira – Pai grosseiro, escolhe o marido para a filha
Manecão – Noivo de Inocência
Sirilo – Finge ser médico e se apaixona por Inocencia
Dr. Meyer – Vem para o Brasil estudar borboletas e se hospeda na casa de Pereira.

Em minhas suposições, se algum livro for cobrado será ou Lucíola ou Senhora ou Memórias de um Sargento de Mílicias.





Geografia por Rodrigo Soares

ENERGIA NO BRASIL

Fontes Renováveis:
Hidreletricidade: captação das redes Hodrográficas em barragens que utilizam o volume e velocidade da água para movimentar turbinas, fazendo esse movimento se tornar energia elétrica.
Energia Eólica: utilize a força do vento para girar suas Hélices , assim gerando enegia
Energia Solar: captação da radiação solar para geração de energia térmica ou elétrica
Energia do Maremotriz: Energia obtida através das mares, das correntes marinhas, das ondas e da diferença de temperature das águas
Energia Geotérmica: utilize o calor do interior da terra para a geração de energia
Biomassa : se refere a qualquer matéria orgânica que possa ser trasformada em energia térmica, elétrica ou mecânica.
Florestas, resíduos agrícolas , dejetos de animais, matéria orgânica entre outros podem ser convertidos produtos energéticos.
Fontes não-renovavéis:
Petróleo: um hidrocarboneto fóssil de origem orgânica, encontrado em bacias sedimentares, resultante do soterramento de ambientes aquáticos.
Petróleo no Brasil:
1938: perfurado, com êxito, o primeiro poço pretrolífero, criaçãodo conselho nacional do Petróleo (CNP)
1953: utilizando o SLOGAN “o Petróleo é nosso”, Getúlio Vargas cria a Petrobrás.
1973: durante a crise do Petróleo, o Brasil importava 86% do Petróleo consumido
1995: a Petrobrás perde o monopólio
1997: criada a agência nacional do Petróleo (ANP)
2006:Brasil atinge a autossuficiência em Petróleo
2007: anuciada a descoberta de grandes reservas de Petróleo na camada Pré-Sal
Carvão Mineral: fonte não-renovavél mais abundante no planeta. Muito utilizado por siderurgicas e na produção  de energia em usinas termoelétricas, é o combustível fóssil mais poluente.
Carvão Mineral no Brasil: no Brasil predominam reservas de baixa qualidade o que obriga muitas indústrias a importar o Carvão.
Gás Natural: matéria prima relativamente barata, facilmente trasportável e pouco poluente. O Gás-Natural é o Petróleo Geologicamente evoluído
Energia Nuclear: energia produzida em usinas termonucleares, sua fonte de calor  é o uranio-235 que libera grande quantidade de energia.
Dez gramas de uranio produz a mesma quantidade de energia que 700 kg de Petróleo e de 1200kg de Carvão Mineral
10g de uranio = 700kg de Petróleo = 1200kg de Carvão Mineral
Produção de enegia no Brasil
Petróleo     42%                 
 Gás Natural 8.8%              > 53% fontes não-renovavéis
Carvão Mineral 1.2%
Uranio 0.6%

Biomassa 29.7%
Hidrelétrica 14.5                     >47% fontes renovavéis
outros (eólica, solar) 3.2%

Produção de energia elétrica no Brasil
Hidroeletricidade 73.2%
Importação  8.7%
Gás Natural 5.9%
Biomassa 4%
Derivados do Petróleo 3.5%
Nuclear 2.8%
Carvão Mineral 1.9%


domingo, 27 de novembro de 2011

Revisao de Matematica

Mat.1

Logaritmo:

A partir da definição, temos:
a) loga 1 = 0 O logaritmo de 1 é sempre 0, pois a0 = 1.
b) loga
a = 1 Quando a base é igual ao logaritmando, o logaritmo é sempre 1, pois
a1 = a.
c) loga
na = n O logaritmo de potência da base é sempre o expoente dessa base pois
an = an.
d) alog a b
= b Um número a, elevado ao logaritmo de b na base a, é sempre igual a b.
e) loga
b = loga c b = c Dois valores são iguais, então, seus logaritmos, na mesma base, também são iguais.

Condição de existência
CE b > 0
/ 1≠a / a > 0

PROPRIEDADES OPERATÓRIAS DOS LOGARITMOS

• Logaritmo de um produto

• Logaritmo de um quociente

• Logaritmo de uma potência

• Logaritmo de uma raiz


EQUAÇÕES LOGARÍTMICAS

Para resolvermos uma equação, devemos obter:

• Condição de existência.
• Verificação com as soluções da equação nas condições de existência.

Cologaritmo: É o “inverso” do logaritmo. Ex.:

– log b = colog b.
Ex. Com numeros:

Colog 28 = - log 28 = -log 223 = -3
Colog 31/81 = - log 31/81 = - log381-1 = - log33-4 = 4

Mudança de base: É muito simples, só precisamos utilizar a seguinte regra:

Você deve fazer uma fração, onde o log da base (b) passa dividindo log do logaritimando (a). Então você tem 2 logs e pode escolher a base deles (desde que seja a mesma para os dois logs). Obs.: Tente escolher a base onde será mais fácil de trabalhar.

Ex:
Log26 = log 6/log 2 = log 2 + log 3/log 2 = 0,3 + 0,4/ 0,3 = 7/3
Log58 . log75 . log27
Log 23/log5 . log 5/log7 . log7/log2 = 3


Mat.2

Regra de Sarrus:

Determinante aplicando Sarrus:

1º passo: copiamos ao lado da matriz suas duas primeiras colunas.

2º passo: multiplicar os elementos da diagonal principal.

-> 2x6x4 + 3x(-1)x3 + 5x8x(-5)
-> 48 – 9 – 200 = – 161

3º passo: multiplicar os elementos da diagonal secundária, trocando o sinal do resultado.


->5x6x3 + 2x(-1)x(-5) + 3x8x4
->90 + 10 + 96 = 196
-> -196
4º passo: Somar o resultado da diagonal principal com o resultado da diagonal secundária.
-> –161 + (–196)
-> –161–196 = – 357

La Place:

Determinante
O teorema de Laplace consiste num método de calcular o determinante de matrizes quadradas de ordem n ≥ 2 utilizando o cofator.Lembrando que o cofator do elemento Aij de uma matriz quadrada é o número:

Para calcular o determinante de uma matriz M quadrada de ordem n ≥ 2 utilizando o Teorema de Laplace, devemos proceder da seguinte forma:
1. Escolha qualquer fila (linha ou coluna) da matriz M.
2. Multiplique cada elemento da fila pelo seu respectivo cofator.
3. O teorema de Laplace diz que o determinante da matriz M será a soma dos produtos dos elementos da fila pelos seus respectivos cofatores.
Como já dispomos de métodos práticos para o cálculo do determinante de matrizes quadradas de ordem 2 e 3, é interessante aplicar o Teorema de Laplace para matrizes de ordem maior ou igual a 4.
Exemplo : Calcule o determinante da matriz a seguir utilizando o Teorema de Laplace.


Solução: Devemos escolher uma linha ou uma coluna da matriz A.
Se escolhermos a coluna 2, teremos:


Pelo teorema de Laplace, sabemos que:
D = a12∙A12 + a22∙A22 + a32∙A32 + a42∙A42
Segue que:

Assim, o determinante da matriz A será:
D = 3∙9 + 2∙48 + 1∙(-24) + 1∙(-15) = 27 + 96 - 24 - 15 = 84

Equação Linear

Exemplos: x + y + z = 20 / 2x –3y + 5z = 6 / 4x + 5y – 10z = –3 / x – 4y – z = 0
Sistema Linear

Sistema linear com três equações e três variáveis.
x – y – z + w = 10
2x + 3y + 5z – 2w = 21
4x – 2y – z + w = 16

Classificação de um sistema linear

SPD – Sistema Possível e Determinado – possui apenas uma solução. Determinante não
é = 0.
SPI – Sistema Possível e Indeterminado – possui infinitas soluções. Determinante
é =0.
SI – Sistema Impossível – não possui solução. Determinante é =0.

Sistema Possível e Determinado (SPD): ao ser resolvido encontraremos uma única solução, isto é, apenas um único valor para as incógnitas. O sistema a seguir é considerado um sistema possível e determinado, pois a única solução existente para ele é o par ordenado (4,1).

Sistema Possível e Indeterminado (SPI): esse tipo de sistema possui infinitas soluções, os valores de x e y assumem inúmeros valores. Observe o sistema a seguir, x e y podem assumir mais de um valor, (0,4), (1,3), (2,2), (3,1) e etc.

Sistema Impossível (SI): ao ser resolvido, não encontraremos soluções possíveis para as incógnitas, por isso esse tipo de sistema é classificado como impossível. O sistema a seguir é impossível.


Sistemas equivalentes:
Os dois sistemas a seguir são equivalentes, pois eles possuem o mesmo conjunto solução. Observe:




Matrizes associadas a um sistema linear:
A um sistema linear podemos associar as seguintes matrizes:

matriz incompleta: a matriz A formada pelos coeficientes das incógnitas do sistema.

Em relação ao sistema:

a matriz incompleta é:

matriz completa: matriz B que se obtém acrescentando à matriz incompleta uma última coluna formada pelos termos independentes das equações do sitema.
Assim, para o mesmo sistema acima, a matriz completa é:


Escalonamento:

Sistema escalonado:
X + y + z = 5
+ y + z = 3
+z = 1

Sistema não escalonado:
X + 2y -2z = -5
2x - 3y + z = 9
3x – y + 3z = 8


Escalonamento:

Sistema escalonado:
X + y + z = 5
+ y + z = 3
+z = 1

Sistema não escalonado:
X + 2y -2z = -5
2x - 3y + z = 9
3x – y + 3z = 8

Ex.: Se tivermos um sistema assim, podemos escaloná-lo, usando alguns passos:

Primeiramente copie os números da equação em uma matriz
Depois, você precisará de zeros onde para baixo da “escada”, para isso você vai multiplicar o 1º número da 1ª fila(no caso 1) por um número que somado ao de baixo dê 0.
Após isso você faz a mesma coisa, só que multiplicando a segunda linha para zerar a terceira.
Agora é só montar o sistema.

Bom é só isso...nao sei se alguem tava estudando por aqui mas caso se alguem tivese foi mal pela demora fiquei sem net por +/- 1h...
Boa sorte na prova!


OBS: tentei coloca imagens no escalonamento pra entende melhor mas a revisao ja tava muito grande....